29/04/2014



“Homem com homem dá lobisomem. Mulher com mulher dá jacaré”
Fonte: brasil247.com


Bahia 247 - 'Famoso' depois de se declarar fã do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), o deputado Pastor Sargento Isidório (PSC) voltou ao cenário nesta segunda-feira (28) com afirmação de que está disposto a "perder o pescoço" para "defender a família tradicional" e lançou nova frase entre as suas emblemáticas. "Homem com homem dá lobisomem e mulher com mulher dá jacaré", disse o deputado que se declara "ex-gay", "ex-bandido" e "ex-drogado".

Isidório usou nova frase em entrevista à rádio Tudo FM para mais uma vez justificar a "perseguição" do PSB, seu antigo partido, que pediu seu mandato à Justiça Eleitoral alegando infidelidade partidária.

O parlamentar se elegeu pelo PSC em 2010, migrou para o PSB e acabou voltando para o partido cristão depois de os socialistas começaram a repreender suas afirmativas consideradas homofóbicas. Levado ao conselho de ética do PSB, o político religioso disse que estava sendo perseguido por "viados e viadas que existem dentro do partido".

Julgamento da ação movida pelo PSB aconteceu no último dia 25 e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) foi unânime contra a perda de mandato de Isidório.

O deputado também comentou sobre a prisão do vereador de Salvador Marco Prisco por liderar as greves da Polícia Militar de 2012 e de 2041 (há duas semanas). Isidório participou das greves de 2001 (no governo do hoje ministro dos Transportes, César Borges) e 2012 e avaliou que o cenário era "diferente" em 2001.

"Era um falso moralismo (em 2001). Coronéis e oficiais envolvidos com questões políticas. Fui tratado de maneira desrespeitosa. Fui à Brasília e fui preso, tratado no fuzil. Fui torturado, jogado de uma escadaria no CIA. Fui retirado e fui à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), colocando sangue pela boca".

O parlamentar avalia que houve avanços para a corporação na gestão de Jaques Wagner. "A realidade hoje é outra. Hoje tem Colégio da Polícia Militar na Bahia toda. A autoestima mudou".
E sobre Prisco especificamente, o parlamentar religioso se disse contra decisão da Justiça Federal. "Prisco não queria a greve. Essa prisão era desnecessária. A maneira como foi feita, parecendo coisa cinematográfica".