Os
policiais civis da Bahia confirmaram a paralisação de 24 horas, a partir da 8h
desta quarta-feira (21). Segundo o sindicato da categoria (Sindpoc), durante a
mobilização, será mantido 30% do efetivo para atendimento a prisões em
flagrante, levantamento cadavérico, crimes contra a criança e a vida. A
paralisação foi decidida em assembleia realizada no último dia 6, prazo
estabelecido para avanço nas negociações com o governo do Estado. A classe pede
rapidez na aprovação da aposentadoria especial e discussão imediata do novo
modelo de gestão da PC. “Estamos indo até o governo a fim de estabelecermos o
diálogo, a conversação. Temos uma proposta de um novo modelo de gestão que
prevê melhorias no serviço e um atendimento mais eficaz à sociedade e queremos
que o governo nos ouça e avalie, mas até agora isso não aconteceu”, argumenta o
presidente do Sindipoc, Marcos Maurício. A interrupção das atividades corrobora
com movimentos nacionais, a exemplo das polícias Federal (PF), Rodoviária
Federal (PRF) e Civil, que reivindicam o debate e implantação da Lei Geral das
Polícias Civis (Projeto de Lei 1949/2007) e da Proposta de Emenda à
Constituição nº 300 (PEC 300), que equipara os salários dos agentes de
segurança de todo o país aos valores pagos no Distrito Federal.