04/06/2014

Prisco deixa a Papuda e volta para Salvador
Fonte: chicosabetudo/ informação: Bocão News
O vereador Marco Prisco (PSDB) deixou o presídio da Papuda, em Brasília, por volta da 1h da madrugada desta quarta-feira (4). O Bocão News acompanhou com exclusividade a saída do edil, que estava preso desde o dia 18 de abril. A reportagem chegou na capital do Distrito Federal desde o domingo (1º), cuja previsão de saída do líder grevista seria na segunda, dia 2.

Entretanto, impasses com relação às medidas cautelares e atraso no alvará de soltura, fizeram com que Prisco permanecesse preso mesmo após a prisão preventiva ter sido revogada na última sexta, dia 29 e a fiança ter sido paga desde às 10h do dia 2.

Abatido e quase 20 quilos mais magro, o vereador esbanjou felicidade e sorriu assim que reencontrou os advogados na porta da Papuda, em Brasília. Sem falar com a imprensa, o vereador se dirigiu ao quarto de um hotel onde dormiu, após 40 dias vividos dentro de um presídio de segurança máxima. Prisco segue para a capital baiana nas primeiras horas de hoje.

O caso
O site Bocão News desembarcou no domingo (1º), em Brasília, para acompanhar a saída do vereador Marco Prisco (PSDB), preso desde o dias 18 de abril, um dia após o fim da greve da Polícia Militar que durou 48 horas na Bahia.

Na tarde de domingo (1) os advogados de Prisco seguem rumo ao Distrito Federal onde irão dar entrada ao pagamento de fiança, equivalente a 30 salários mínimos. A liberação do vereador deve ser concedida na manhã de segunda (2). De lá, Prisco volta para a capital baiana.

A decisão da Justiça sobre a liberação de Prisco saiu na tarde de sexta (29) e a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares. (Ver abaixo). A prisão foi revogada pelo juiz substituto da 17ª Vara Federal, Fábio Roque, a pedido do corpo jurídico que o acompanha.

Entre as medidas cautelares, Prisco não poderá frequentar quartéis ou ter contato com diretores de qualquer associação de policiais militares. O vereador também não poderá se ausentar de Salvador sem autorização prévia da Justiça, além do afastamento da diretoria da Aspra.