Extintor de incêndio em carro deixará de ser obrigatório
Decisão ocorre semanas antes de troca do equipamento ser exigida.
Desde o fim de 2014, novo tipo de extintor sumiu de lojas e preço subiu.
Fonte: Do G1, em São Paulo
Extintor do tipo ABC ia ser exigido a partir de outubro (Foto: Luciana Amaral/G1)
O
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu
em reunião nesta quinta-feira (17) que o uso do extintor de incêndio em
carros, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabine fechadas, será opcional,
ou seja, a falta do equipamento não mais será considerada infração nem
resultará em multa.
A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior
segurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor
poderia causar mais perigo para os motoristas.
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros começará a valer a
partir da publicação da resolução, o que deverá ocorrer nos próximos dias, diz
o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou
inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos
na carteira de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava
automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não
existe a obrigatoriedade.
O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões,
caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de
produtos inflamáveis.
Muita gente trocou o extintor
A medida foi anunciada pouco antes de começar a valer a obrigatoriedade dos
extintores do tipo ABC, prevista
para 1º de outubro. Quem não fizesse a substituição poderia ser
multado.
O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele
combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava
carros até alguns anos atrás.
A exigência da troca começou a valer em 1º janeiro deste ano e provocou
correria às lojas no fim do ano passado, resultando em falta do
produto e denúncias
de preços exorbitantes e de venda de
equipamentos vencidos "maquiados" como novos.
Com isso, ela foi adiada para abril, para que as fabricantes
conseguissem aumentar a produção e atender à demanda, Mas o extintor continuou
em falta em diversas cidades e houve novos adiamentos.
Depois da terceira e última prorrogação do prazo, para outubro, o
Contran realizou reuniões e ouviu dos fabricantes que era necessário um tempo
maior, de cerca de 3 a 4 anos, para atender à demanda. Porém, segundo o
presidente do conselho, essa justificativa já estava sendo dada pelas
indústrias há 11 anos. E foi decidido o fim da obrigatoriedade para carros.
A decisão repercutiu nas redes sociais e é comparada à do kit de
primeiros socorros, que passou a ser obrigatórios nos carros em 1998 e, no ano
seguinte, a exigência foi derrubada.
O
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu
em reunião nesta quinta-feira (17) que o uso do extintor de incêndio em
carros, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabine fechadas, será opcional,
ou seja, a falta do equipamento não mais será considerada infração nem
resultará em multa.
A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior
segurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor
poderia causar mais perigo para os motoristas.
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros começará a valer a
partir da publicação da resolução, o que deverá ocorrer nos próximos dias, diz
o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou
inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos
na carteira de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava
automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não
existe a obrigatoriedade.
O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões,
caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de
produtos inflamáveis.
Muita gente trocou o extintor
A medida foi anunciada pouco antes de começar a valer a obrigatoriedade dos extintores do tipo ABC, prevista para 1º de outubro. Quem não fizesse a substituição poderia ser multado.
O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele
combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava
carros até alguns anos atrás.
A exigência da troca começou a valer em 1º janeiro deste ano e provocou
correria às lojas no fim do ano passado, resultando em falta do
produto e denúncias
de preços exorbitantes e de venda de
equipamentos vencidos "maquiados" como novos.
Com isso, ela foi adiada para abril, para que as fabricantes
conseguissem aumentar a produção e atender à demanda, Mas o extintor continuou
em falta em diversas cidades e houve novos adiamentos.
Depois da terceira e última prorrogação do prazo, para outubro, o
Contran realizou reuniões e ouviu dos fabricantes que era necessário um tempo
maior, de cerca de 3 a 4 anos, para atender à demanda. Porém, segundo o
presidente do conselho, essa justificativa já estava sendo dada pelas
indústrias há 11 anos. E foi decidido o fim da obrigatoriedade para carros.
A decisão repercutiu nas redes sociais e é comparada à do kit de
primeiros socorros, que passou a ser obrigatórios nos carros em 1998 e, no ano
seguinte, a exigência foi derrubada.